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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Versatilidade

Uma bebida que, de acordo com minha versão preferida, foi descoberta por um pastor de cabras. O tal pastor observou que os animais ficavam mais espertos quando ingeriam folhas e frutos do cafeeiro. A característica energizante do café ainda é um dos motivos para o consumo em dias atuais, mas a bebida surpreende. Já foi moeda de troca, sinônimo de poder e riqueza, como também causadora de crises econômicas. Contudo, de umas xícaras para cá, o café passou a ser considerado também uma forma de arte, com várias facetas. As receitas, combinações e padrão de qualidade do café são fatores traduzidos atualmente em uma categoria, a de barista. Esse profissional é conhecedor de todo o processo, desde o cultivo do grão até à temperatura ideal para servir a bebida. Aqui, café é arte. Há ainda aqueles profissionais que desenvolvem seu lado artista, criando desenhos em cima da espuma de drinks com café. Nesse momento, é arte no café. E para finalizar, apresento arte com café. Isso mesmo.

Arte no biscoito

Em minha segunda cidade natal, Juiz de Fora, descobri biscoitos que são verdadeira obra de arte. A receita original é uma das muitas tradições germânicas que foram assimiladas pelos juizforanos ao receber a imigração alemã em 1858. Vaneida Silva, uma brasileira que aprendeu a receita com a prima alemã, adaptou o açúcar mascavo para rapadura e criou uma apresentação única. Os biscoitos são vendidos em Juiz de Fora na feira realizada no bairro São Mateus aos sábados. Mas, para quem quiser se aventurar e brincar na cozinha, é só seguir a receita. Biscoito de rapadura Ingredientes 230 gr de rapadura 35 ml de água 170 gr de margarina 1 colher de noz moscada 1 colher de cravo moído 2 colheres de canela 400 gr de farinha de trigo Obs.: A medida das colheres é a de café. Modo de fazer Leve a rapadura e a água para o fogo até que derreta. Desligue o fogo e misture a margarina, a canela, o cravo e a noz-moscada. Coloque aos poucos a farinha de trigo até que

Direto da Bahia

O nome Feito com Pimenta vem de uma paixão pessoal e também da ideia de ardido e suave. Um ingrediente muito versátil e cheio de surpresas, verdadeira paixão. Recentemente, algumas pessoas comentaram sobre o tal Feito com Pimenta, que lhes lembravam comida baiana. Pensando nisso, conversei com a Chef Tereza Paim, ícone da culinária baiana, que elaborou um pequeno dicionário desse mundo maravilhoso, tudo feito com muito tempero e pimenta, é claro. Por Tereza Paim Aberém É um bolinho salgado de milho ou arroz, envolto na palha da bananeira e cozido no vapor. Somente usado nas oferendas do Candomblé. Acaçá Milho branco ou vermelho, que fica de molho em água de um dia para o outro. Depois é triturado para formar a massa que será envolta como bolinhos na palha da bananeira e cozidos no vapor. Também é oferecido nos rituais do candomblé. Acarajé Feijão fradinho, gengibre, cebola, sal e frito em azeite de dendê puro. Cartão postal da cozinha baiana e considerado patrimôni