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Mostrando postagens de abril, 2011

Eu boteco, tu botecas e nós, Comida di Buteco

Carne de sol, peixes do Rio São Francisco, feijão andu, requeijão escuro, buriti, cagaita, seriguela, pequi, rapadura, sementes de coentro fresca e manteiga de garrafa. Começa hoje o evento que combina cultura, comida boa, cerveja gelada e amigos. Em sua 12ª edição, o Comida di Buteco em Belo Horizonte homenageia o Vale do Jequitinhonha e o Norte de Minas com 11 ingredientes especiais. Além da capital mineira, o evento acontece simultaneamente em mais 15 cidades do Brasil. E em uma delas, Juiz de Fora, estarei como jurada. Estou de partida para lá hoje, mas semana que vem já estou de volta para dar conta de 41 bares em Beagá. Eu boteco!

Sabores de Bracher

“Encontrei-me com Minas Gerais através da pintura de Carlos Bracher”. Essa é a definição de Carlos Drummond de Andrade sobre o trabalho de Carlos Bernardo Bracher. O mineiro de Juiz de Fora, que mora em Ouro Preto e que tem reconhecimento em todo o país e exterior. Para o artista, gastronomia e pintura são riquezas muito próximas, que se ligam na “espectralidade cromática infinda”.  Ele ressalta, ainda, que Minas é tradição e uma dessas vertentes está justamente na culinária, feita de uma gente miscigenada, os mineiros. “A culinária é um dos grandes capítulos da vida”, enfatiza o artista. Conheça o que está no prato de Carlos Bracher. Criança – Arroz de forno da minha mãe, aos domingos. Amigos – Tomo cerveja, acompanhado de um tira-gosto imbatível: queijo gorgonzola ou grana padano. Madrugada – Na calada da noite, às vezes vou à cozinha. Como ontem, que convidei minha esposa Fani para conversarmos algo. Não foi nada especial, apenas petiscos. Valeu não pel