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Mostrando postagens de outubro, 2011

Entrevistando Geraldo Azevedo

A musicalidade do pernambucano Geraldo Azevedo divide espaço com os temperos e sabores de sua cozinha. Para ele, um prato bem apresentado abre o apetite, assim como os aromas despertam nossa fome. O artista diz que sabe se virar na cozinha e relembra uma composição que relaciona música e comida. “Tenho uma canção, o Oitavo Pecado Capital, do disco Tempo Tempero, que fala da farinha e da rapadura. Tem um trecho que diz ‘eu quero é mais tempero nesse pirão”. Conheça um pouco das preferências gastronômicas desse artista, que sou grande fã. Criança – As frutas que davam na roça lá de casa: tamarindo, caju, banana, umbu, seriguela. Eram tantas. Peixe, que às vezes era nossa responsabilidade pescá-los para levar o alimento para casa. Com os amigos – Não tem nada especial, gosto de comer o de sempre. Depende do restaurante. Sempre é bom dividir uma pizza com os amigos. Café da manhã – Um suco de fruta, fibras como linhaça ou aveia e sempre termino com um café co

"A cozinha brasileira em suas diversas formas tem que ser a estrela dos hotéis do Brasil"

Trocando figurinhas com a chef Mônica Rangel, que comanda o restaurante Gosto com Gosto , ela me contou um caso que desconhecia e que não gostei nada, nada. Confira trecho de nossa conversa: Assistindo o Bom Dia Brasil ouvi falar sobre a nova portaria do Ministério do Turismo com relação à classificação hoteleira. Achei ótimo a EMBRATUR voltar a atuar no setor e o retorno das estrelas, que são tão significativas. O que me chamou a atenção negativamente foi quando disseram que a classificação dos hotéis de 5 estrelas com relação à gastronomia seria a obrigatoriedade de ter um restaurante de cozinha internacional. Fiquei consternada e abismada com a notícia, afinal trabalho e defendo a gastronomia brasileira.   Fui buscar esta portaria na internet e os contatos com o presidente da EMBRATUR, Sr. Flavio Dino, para dar minha opinião sobre esse assunto. Pesquisando o Anexo II da Portaria nº 100 de 2011 do Mtur no requisito Alimentos e Bebidas, as exigências de classificação par

Queijo em pauta

Um ícone da culinária mineira tem sido tema de muitas discussões e comentários ultimamente: nosso querido queijo. Muito se fala sobre suas características, qualidade, versatilidade e, principalmente, sobre a proibição. Isso porque o nosso queijo é produzido a partir de leite cru, ou seja, que não tenha passado por processo de pasteurização.  E isso incomoda muito aos órgãos regulamentadores. E incomoda ainda mais aos seus defensores, que acreditam em um produto que mantenha não só segurança alimentar, mas que mantenha originalidade, tradição e cultura. Pensando nisso,  darei início a uma série dedicada ao queijo. Para começar os trabalhos, vejam as últimas notícias... No Comida di Buteco de 2012, em Belo Horizonte, o ingrediente homenageado será o queijo. A Conspiração Gastronômica defende com fervor esse ingrediente e recentemente publicou uma matéria sobre o assunto. Eduardo Avelar estreou na Rádio Guarani o Programa Sabores de Minas, numa bem humorada crítica à legis

Tira gosto mais que especial

Se você salivou imaginando uma generosa porção de torresmo na foto acima. Pasmem, não é! Esse é um dos pratos que mais me surpreendeu até hoje, dobradinha frita com molho de mexerica. Tive o prazer de conhecer em uma viagem com a equipe do Programa Sabores de Minas . A experiência surpreendeu não só pelo sabor, mas também pela animação e carisma de Eliana Silva, que comanda a receita e a cozinha do restaurante Rapa do Angu, na região de Brumadinho. É um prato delicioso, econômico, fácil de fazer e que implora por uma cerveja gelada. Ficou com vontade? A receita está bem aqui... Dobradinha 1 quilo de dobradinha picada em pedaços pequenos 2 dentes de alho amassados com sal 1 colher (sobremesa) de colorau 3 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio Pimenta-do-reino a gosto 2 xícaras (chá) de fubá de milho Óleo para a fritura Geléia de mexerica 1 litro de suco de mexerica 2 xícaras (chá) de casca de mexerica Meia xícara (chá) de azeite 1 colher (chá) de cane