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Mostrando postagens de julho, 2015

O melhor molho de tomate do mundo

Outro dia falei aqui sobre a famosa pizza da minha avó, que é simplesmente uma das mais exemplares formas de perfeição existentes no mundo. O que não contei, ainda, é sobre um dos segredos para essa receita de Dona Conceição: o melhor molho de tomate do mundo! Juro que não é exagero e, muito menos, a devoção de uma neta falando. O molho de tomate dela é escandaloso de simples e saboroso. Aliás, acho que a simplicidade é o motivo de ser tão incrível, pois é feito basicamente de tomate e carinho. Em nossa família existe um verdadeiro contrabando de molho por esse Brasil afora, potinhos que vão pra lá e pra cá. Ontem foi dia de me arriscar nas panelas para preparar o tal molho. Tomate madurinho, bem escolhido. Devidamente lavados, cortados ao meio e sem sementes, eles vão para a panela com um copo de água. Fogo baixo, sem pressa, os tomates vão suando e soltando a pele. Coisa de minutos e já pode colocar em um escorredor, tirar a pele e deixar escorrer a água. Triture os tom

Caçula na cozinha

Acredito de verdade que a comida tem um poder incrível de mudança. Seja para quem trabalha com esse mercado, para quem experimenta uma colherada de algo capaz de inundar a boca de sabores ou uns e outros que se rendem a essa paixão. Recentemente tenho percebido um pouco dessa mudança na vida da minha irmã Nathália. Caçula e sempre muito paparicada, a pequena menina, agora grande mulher, tem trocado algumas noitadas para se entregar aos mágicos momentos da cozinha. A cada dia ela descobre um truque, testa uma nova receita, experimenta um vinho e, pouco a pouco, vai descobrindo o prazer desse ritual. Tudo começa com a escolha do prato. Pesquisa, pergunta e decide o que irá fazer. Depois vem a seleção dos ingredientes, que já é mais cuidadosa do que antes. Na cozinha, temperos se encontram e, logo depois, tudo se concretiza na panela. É chegado o momento que consagrar toda essa história: o de degustar. O paladar traz à tona a recompensa de todo o trabalho e, principalmente, a sat

Sushi Bom Pastor

Locadora de filmes e comida japonesa, uma combinação inusitada, mas que o Sushi Bom Pastor mostrou ser possível. O lugar era originalmente locadora e café e, há cerca de um ano, conta com sushis e sashimis invadindo a área. Eu nunca tinha ouvido falar do estabelecimento, mas a indicação de uma amiga nos fez parar lá em uma fria sexta-feira. Espaço aconchegante, bem íntimo e com atendimento bonito levado no sorriso. No dia fomos de rodízio, por R$ 56,90, já que a vontade de japa era grande. Fiquei surpresa com a qualidade, ingredientes frescos e sabor incrível. Gostei tanto das peças simples e obrigatórias quanto das criações da casa. Maridão foi de cerveja, das tradicionais a alguns rótulos especiais. Eu – congelando no frio dessa cidade – tinha como objetivo de vida tomar vinho para esquentar. Foi, então, que me deparei com o único defeito da casa a meu ver: a carta de vinhos. Eles só contam com dois rótulos, um Miolo de 375 ml e um Dona Dominga de 750 ml. Não fiquei de