Outra lenda
interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta,
apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus
companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser
cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na
floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa
deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios
obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu
experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou
muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta,
davam as costas para Lua.
No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici
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