Pular para o conteúdo principal

Um belo restaurante e a descoberta de um novo vinho

 
Entre as comemorações de família e amigos no fim de ano, eu e meu namorado Pedro (Ops! Agora é noivo) escolhemos um lugar bem aconchegante e romântico para celebrarmos juntos o belo ano que tivemos e, claro, nosso noivado.

Em uma calma terça-feira aproveitamos para visitar o restaurante Hermengarda, do chef Guilherme Melo. Já conhecia muito de nome, mas, mesmo sendo pertinho da minha casa, nunca tinha estado lá. Desde o começo até o fim do serviço o atendimento foi impecável, a começar por mimos do chef servidos em todas as mesas.

Como sou viciada em cardápios, antes mesmo de escolher a bebida já estava futicando entre os comes do lugar. E que surpresa gostosa, eles tem um prato representando a Conspiração Gastronômica, movimento que luta pela valorização da gastronomia mineira e do qual eu faço parte desde o comecinho. Sabia que o Guilherme também fazia parte, mas não tinha conhecimento do prato com o selo da Conspiração no cardápio, coisa linda!

Entre entradas e pratos principais, experimentei um pouco de tudo, já que beliscar no prato do noivo é uma cláusula pré-nupcial! Muito sabor e elegância em cada prato, que só de pensar já fico com água na boca. Mas, sem dúvidas, uma das melhores coisas da noite foi descobrir um novo vinho. O sommelier da casa (não lembro o nome, perdão!) é muito simpático e um embaixador dos vinhos portugueses. Chegamos com ideia de tomar um de outra nacionalidade, mas ele nos convenceu a experimentar o tinto Vallado Douro. Além de ter um preço bem bacana, o vinho é muito bom e combinou direitinho com nossos pedidos.

Ficamos com gostinho de quero mais e voltaremos em breve!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Assa peixe em Sabará

No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici

Lenda do bacuri

Outra lenda interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta, apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta, davam as costas para Lua.

Olhos de guaraná

Muitas frutas típicas do Brasil foram descobertas pelas mãos dos índios, o que explica as lendas contadas sobre a origem de algumas. O guaraná , por exemplo, é campeão de histórias que explicam sua existência. Em uma dessas, conta-se que havia um casal de índios na selva, que sonhavam em ter um filho. Até que Tupã , o deus dos deuses, concedeu a eles um filho perfeito. O menino era esperto e inteligente, sabido de todas as coisas. Contudo, para protegê-lo, os pais não lhe contaram sobre o segredo de Jurupari , um espírito do mal, que podia se transformar em qualquer coisa. Atiçado pela bondade do menino, Jurupari resolveu tirar-lhe a vida. O espírito do mal se transformou em serpente e, como todas as criaturas da mata eram afeiçoadas ao menino, ele não se intimidou diante do animal, que acabou por picá-lo. Ao encontrarem o menino viram que ele estava morto, com os olhos virados para trás. A floresta se abateu com tanta tristeza e, no meio do desespero, ouviu-se um trovão d