Sempre fui fascinada por cachaças. Não muito pelo sabor delas, confesso, pois ainda estou aprendendo a apreciar. Meu fascínio vai muito além. Gosto da história, do ritual e da cultura que a branquinha representa. Amo visitar alambiques e cachaçarias com aquele perfume de cana fresquinha no ar. Adoro também os causos que sempre surgem em sua companhia. Enfim, a admiração é tanta que tenho uma coleção “a meia” com meu pai: vou adquirindo as garrafas por onde passo e ele fica responsável em guardar e experimentar cada uma. Desde que começamos percebo que nós dois mudamos, a cada novo rótulo, nossa relação com a cachaça. Estou me rendendo mais e ele apurando o paladar.
E dentro desse contexto, preciso falar de uma em especial, a Cachaça do Pontal, de Pirapora. Ano passado estive por lá para fazer uma matéria e conheci tim tim por tim tim da produção. Fiquei encantada com o trabalho sério e apaixonado do casal Carlos e Alessandra. É um brilho nos olhos, uma satisfação pelo que fazem que você se rende rapidinho a todo o clima na cachaçaria. E dessa visita nasceram parcerias, amizades, troca de conhecimento e muito carinho. O exemplo melhor foi a presença deles - representados pelas cachaças Pontal Clássica, Ponta Ouro e Pontal Chérie – em meu casamento. Além de me sentir honrada com esse presente, meus convidados simplesmente amaram as cachaças. Agora a Pontal faz parte, oficialmente, da minha história.
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