Pular para o conteúdo principal

Sem sinal de fumaça


À meia noite dessa sexta-feira (07) começou a vigorar em São Paulo a lei antifumo. Sancionada há três meses pelo governador José Serra, a lei busca principalmente proteger a saúde do fumante passivo. Dado importante: segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o fumo passivo é a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo.
A lei não proíbe o ato de fumar, ela restringe. São proibidos lugares fechados de uso coletivo, público ou privado, como restaurantes, bares, casas noturnas, estacionamentos, instituições de ensino, etc. Com essa normatização, os fumódromos também são abolidos.
Essa medida vai exigir uma total mudança de hábito. E cá entre nós, mudar não é fácil, quanto mais, mudar uma sociedade inteira. É um trabalho de conscientização aliado a punição, uma vez que a lei prevê multa e interdição dos locais que não cumprirem as normas. Na primeira blitz em bairros badalados da cidade da garoa, os agentes não tiveram muito trabalho, pois os estabelecimentos e os fumantes parecem ter respeitado a lei.

Ardidas
Qual sua opinião sobre o assunto? Você concorda com essa lei? Acha que as normas serão respeitadas pelos estabelecimentos? E pelos fumantes? Isso pode interferir na lucratividade do setor de alimentação fora do lar, bares, restaurantes e afins? Aqui em Minas, ou onde estiver, acha que essa lei funcionaria?

Lei antifumo

Comentários

Unknown disse…
Aqui no Rio existem bares que já adotam essa postura: fumar só lá na calçada! Eu acho isso ótimo pois pra quem não fuma pode ser muito incomodo, afinal o ato de fumar é muito invasivo ao próximo e os danos se "espalham no ar".
Bito disse…
Oi Mariana... só agora vi seu comentário no meu blog... se ainda quiser usar a foto, fique à vontade... bjão!

Postagens mais visitadas deste blog

Assa peixe em Sabará

No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici

Lenda do bacuri

Outra lenda interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta, apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta, davam as costas para Lua.

Olhos de guaraná

Muitas frutas típicas do Brasil foram descobertas pelas mãos dos índios, o que explica as lendas contadas sobre a origem de algumas. O guaraná , por exemplo, é campeão de histórias que explicam sua existência. Em uma dessas, conta-se que havia um casal de índios na selva, que sonhavam em ter um filho. Até que Tupã , o deus dos deuses, concedeu a eles um filho perfeito. O menino era esperto e inteligente, sabido de todas as coisas. Contudo, para protegê-lo, os pais não lhe contaram sobre o segredo de Jurupari , um espírito do mal, que podia se transformar em qualquer coisa. Atiçado pela bondade do menino, Jurupari resolveu tirar-lhe a vida. O espírito do mal se transformou em serpente e, como todas as criaturas da mata eram afeiçoadas ao menino, ele não se intimidou diante do animal, que acabou por picá-lo. Ao encontrarem o menino viram que ele estava morto, com os olhos virados para trás. A floresta se abateu com tanta tristeza e, no meio do desespero, ouviu-se um trovão d