Pular para o conteúdo principal

Vida longa à flor


A história toda começou com a Chef Roberta Sudbrack e o assunto foi crescendo e ganhando simpatizantes ao movimento. O blog Cuecas na Cozinha disse, a Luciana Fróes enfatizou, o portal Malagueta também deu sua pitada e, para finalizar, Josimar Melo se pronunciou.
Essa movimentação toda está acontecendo em função da flor de sal, que por não ter a quantidade estabelecida de iodo, conforme legislação vigente, está a perigo. Assim, o produto que, na maior parte, é trazido da França, está sendo barrado na importação.
“Ora, adicionar iodo à flor de sal, um produto absolutamente natural e por isso mesmo sensacional, é que os franceses não vão! E nem devem!”, defende Roberta em seu blog.
O assunto tem sido bastante falado, mas até agora (eu ainda não vi nada!) as autoridades e órgãos responsáveis não se pronunciaram. E nem sei se vão. Mas uma questão que tem sido ponderada é o fato da flor de sal ser um produto natural e utilizado em ocasiões especiais na cozinha. Ela é usada mais para finalizações de pratos, sendo que, permanece o uso do tradicional sal, cheio de iodo, atendendo assim a necessidade desse mineral no nosso corpo.
Então, salvemos a flor de sal!

Comentários

Unknown disse…
Acredito que esta proibição vêm do fato de o acesso ao produto ser indiscriminado, sem nenhum tipo de informação previnindo o uso cotidiano, fato que, COM CERTEZA, geraria problemas de saúde.

Acho que os profissionais da área da alimentação deveriam se organizar para que houvesse uma venda mais regrada do produto, como por exemplo, mais informações no rótulo sobre as consequências do uso rotineiro, sobre a importância do iodo no nosso organismo e outras coisas neste sentido informativo.
Afinal, informação eh tudo!!!

Postagens mais visitadas deste blog

Assa peixe em Sabará

No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici

Lenda do bacuri

Outra lenda interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta, apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta, davam as costas para Lua.

Olhos de guaraná

Muitas frutas típicas do Brasil foram descobertas pelas mãos dos índios, o que explica as lendas contadas sobre a origem de algumas. O guaraná , por exemplo, é campeão de histórias que explicam sua existência. Em uma dessas, conta-se que havia um casal de índios na selva, que sonhavam em ter um filho. Até que Tupã , o deus dos deuses, concedeu a eles um filho perfeito. O menino era esperto e inteligente, sabido de todas as coisas. Contudo, para protegê-lo, os pais não lhe contaram sobre o segredo de Jurupari , um espírito do mal, que podia se transformar em qualquer coisa. Atiçado pela bondade do menino, Jurupari resolveu tirar-lhe a vida. O espírito do mal se transformou em serpente e, como todas as criaturas da mata eram afeiçoadas ao menino, ele não se intimidou diante do animal, que acabou por picá-lo. Ao encontrarem o menino viram que ele estava morto, com os olhos virados para trás. A floresta se abateu com tanta tristeza e, no meio do desespero, ouviu-se um trovão d