Pular para o conteúdo principal

Gastrobier

Pastel de moqueca, receita de mãe e totalmente viciante.
Tem lugares que são uma boa surpresa na vida gastronômica da gente. Assim foi a descoberta do Gastrobier, um barzinho com boas pretensões gourmets. Esse texto até parece ter passado pelo raio gourmetizador... rs! Vou parar com isso e jogar um papo reto, desses que todo mundo entende.

Cerveja gelada e a promessa de um chopp de fabricação própria.

Música de qualidade com direito a vinil do Chico Buarque.

Gente jovem no comando que senta com os clientes para papear.

Petiscos deliciosos e alguns que carregam receita e tempero de mãe.

Mãe de proprietário que aparece no fim da noite para contar a história da receita.

Cunhado que trabalha na cozinha e mostra orgulhoso o que tem aprendido.

Dia de semana se transformando numa farra de varar a madrugada.

Virar cobaia de prato novo da casa e nem precisar palpitar de tão bom.

A conta, algumas saideiras e o convite para voltarmos mais vezes.

Convite aceito.

Comentários

Anônimo disse…
Já fui lá no Gastrobier. Bom D+++.
Além do chopp geladinho, o tira gosto é de primeira, realmente. Sei que tem outra receita que tem como acompanhamento uma deliciosa geleia de abacaxi com pimenta Maravilha. Recomendo.

Postagens mais visitadas deste blog

Assa peixe em Sabará

No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici

Lenda do bacuri

Outra lenda interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta, apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta, davam as costas para Lua.

Olhos de guaraná

Muitas frutas típicas do Brasil foram descobertas pelas mãos dos índios, o que explica as lendas contadas sobre a origem de algumas. O guaraná , por exemplo, é campeão de histórias que explicam sua existência. Em uma dessas, conta-se que havia um casal de índios na selva, que sonhavam em ter um filho. Até que Tupã , o deus dos deuses, concedeu a eles um filho perfeito. O menino era esperto e inteligente, sabido de todas as coisas. Contudo, para protegê-lo, os pais não lhe contaram sobre o segredo de Jurupari , um espírito do mal, que podia se transformar em qualquer coisa. Atiçado pela bondade do menino, Jurupari resolveu tirar-lhe a vida. O espírito do mal se transformou em serpente e, como todas as criaturas da mata eram afeiçoadas ao menino, ele não se intimidou diante do animal, que acabou por picá-lo. Ao encontrarem o menino viram que ele estava morto, com os olhos virados para trás. A floresta se abateu com tanta tristeza e, no meio do desespero, ouviu-se um trovão d