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Botecando

Frevo Mulher do Bar Temático / Crédito foto: Drison Medeiros
Começou a maratona. Um mês, 41 botecos e muito jiló. O Comida Di Buteco chega este ano em sua 11ª edição com o jiló como ingrediente de destaque. Os botecos, que já estão trabalhando nos pratos há algum tempo, terão agora que conquistar o público, seja por criatividade ou por sabor. O desafio não é fácil, visto que a concorrência é grande e os mineiros levam muito a sério o concurso.
O desafio para mim este ano também não é pequeno, pois terei que experimentar todos os pratos. Além de ser uma verdadeira maratona, tem um pequeno detalhe: até a presente data eu não como jiló de jeito maneira. Mas, estou disposta a ser conquistada pelo jiló, então, que venham os pratos. O trabalho será divulgado pelo portal Gourmet Virtual, que mostrará o Comida di Buteco do início ao fim, inclusive a Saidera, evento que marca o fim do concurso.
Como eu sou jornalista e não crítica, o trabalho por lá é profissional e busca ao máximo ser imparcial. Então vamos apurar ao máximo, para buscar as informações, características do prato, história, processo de criação e tudo mais com máximo de fidelidade. Isso eu conto no Gourmet Virtual, que não poupará espaço para essa cobertura.
Já no Feito com Pimenta, acho que não sou nem jornalista e muito menos crítica, eu sou é palpiteira mesmo. Então, os detalhes suaves e ardidos ficarão por aqui. Ressalto que também buscamos ser imparcial e fiel aos leitores no blog, mas parece que ele tem vida própria e parece também que não tem papas na língua. Assim, não deixe de conferir os próximos capítulos do Comida Di Buteco, tanto lá quanto cá.

Comentários

Mattosquela disse…
Quem sabe não vá à capital pedir essa saidera heim?!

Agora quero ver mesmo se o Jiló consegue te conquistar... pq a mim ele não conquistou até hoje também. Aguardando o desafio!

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Assa peixe em Sabará

No final de novembro do ano passado estive em Sabará, bem pertinho da capital mineira, para participar do 27º Festival da Jabuticaba. Na época estava em uma correria e acabei não falando uma linha sobre o assunto aqui no blog. E agora vasculhando alguns arquivos achei um material bacana, receitas e dicas que vale contar para vocês. Além de servir de inspiração para participar do próximo festival, a cidade merece ser visitada sempre, pois os produtores artesanais, restaurantes e cozinheiros estão preparados para receber o ano todo. Para começar, preciso contar a minha maior surpresa por lá, o assa peixe frito. É feito pelo cozinheiro Manoel Ferreira, que trabalha no restaurante do Parque Quinta dos Cristais . Ele conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, que o ensinou não só o ofício, mas também o prazer em degustar e identificar os sabores presentes em cada garfada. Para quem não conhece (assim como eu não conhecia), o assa peixe é uma urtiga, muito usada como planta medici

Lenda do bacuri

Outra lenda interessante é sobre a origem do bacuri. Dizem que, certo dia, na floresta, apareceu a cabeça de um índio caxinauá, que havia sido degolado por um de seus companheiros. A cabeça aterrorizava a tribo com exigências que deveriam ser cumpridas para evitar que não lhes fosse tirada a vida. Todos deviam buscar, na floresta, um fruto amarelo escuro e manchado, com casca dura e uma polpa deliciosa, vindo de uma árvore cheia de flores avermelhadas. Os índios obedeceram às ordens por muito tempo até que um dia alguém resolveu experimentar o fruto, sendo seguido por todos os outros índios. A cabeça ficou muito brava e se transformou na Lua. Depois disso, sempre que comiam a fruta, davam as costas para Lua.

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